Família faz campanha para doação de medula a criança de 2 anos e recebe a melhor notícia: 'renovamos nossas esperanças'
Por Ana Carolina Câmara e Ana Carolina Câmara em BrasilUm menininho grato pela mobilização nacional a seu favor em vídeo emocionante agradece quem o ajudou.
Há cerca de um ano, Daniel Guimarães Câmara, 2 anos, que mora em Rio Verde, no Sudoeste de Goiás iniciou uma luta contra a leucemia linfoide aguda subtipo T, categoria rara da doença. Com o amor incondicional da família o pequeno tem recebido todo o apoio emocional necessário para o seu tratamento.
Daniel foi submetido a quimioterapia e com o procedimento houve uma melhora no quadro, mas no dia 26 de novembro, seu estado de saúde regrediu, sendo urgente um transplante de medula.
“A gente caiu do trigésimo andar”, é como a mãe Thirzzia Guimarães, 41 anos, descreveu o choque da notícia. “Ele estava respondendo muito bem ao tratamento”, contou.
Após diversas etapas de quimioterapia, o resultado dos exames acusava a presença de células doentes na medula e no líquor, um líquido presente no Sistema Nervoso Central do garoto. E para o transplante o menino precisa de uma medula mais compatível que a dos pais.
E para ampliar as buscas de um doador - pois o processo ocorre de forma informatizada através do Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme), o médico insere os dados do paciente que precisa de transplante e o exame de histocompatibilidade (HLA), responsável pela identificação das características genéticas de cada indivíduo, e inicia a procura no banco de nomes do Registro de Doadores de Medula Óssea (Redome), concluídas as buscas, a pessoa então é contatada e questionada se prosseguirá com a doação -, amigos da família criaram uma página no Instagram.
E no dia 22 de dezembro, os pais de Daniel receberam a boa notícia de que o pequeno conseguiu doadores de medula óssea para o transplante, renovando a esperança da família.
“Estamos radiantes. Ontem (22) foi um dia muito feliz para a gente. Renovamos nossas esperanças. Ele está bem. Hoje um pouco mole, com sono… Tudo em função da anestesia para o procedimento de mielograma [ exame de avaliação da medula óssea ]”, afirmou Leonardo, pai do Daniel.
Segundo o Mais Goiás, Lívia que é enfermeira e também tia de Daniel, disse que a luta continua e que as próximas etapas será a realização de alguns exames que chequem a boa condição do doador de realizar o transplante, assim como o processo de cirurgia que o pequeno enfrentará.
Confira o agradecimento desse pequeno:
E que ocorra tudo bem nas próxima fase do tratamento de Daniel. E assim como esse menininho precisou de doadores tem tantas outras pessoas que também estão na fila, se você tem entre 18 e 35 anos procure o hemocentro do seu estado e agende uma consulta de esclarecimento ou palestra sobre doação de medula óssea.